Parceria entre Zoonoses e Ongs muda destino de cão atropelado

O cãozinho, batizado carinhosamente de Amarelão, atualmente recebe auxílio no Centro de Controle de Zoonoses de Catanduva (CZZ) para sua plena recuperação. No final do ano passado, o cãozinho que vivia abandonado pelas ruas de Catanduva, perto da UPA, foi atropelado e, mais uma vez, desprezado.

Encontrado por protetores de ONG’s (Organizações Não Governamentais) ele foi levado ao CZZ. O cãozinho chegou completamente imobilizado devido a duas fraturas na coluna. “A dor dele era tanta que ele nem se mexia e nem conseguia comer. Era muito triste ver a situação do Amarelão. Ele teve a sorte de ser encontrado por protetoras de animais, a Rafaela Guardia e a Michele Adami que deram todo o suporte para ele. Precisou fazer uma cirurgia de R$ 4 mil. E elas se mobilizaram para criar ações para arrecadar esse dinheiro”, lembra a veterinária do CZZ Natália Amaral Ambrósio.

De acordo com a veterinária, após a cirurgia, Amarelão foi levado ao Zoonoses para o tratamento correto, pois precisa de acompanhamento especial durante o pós-operatório. Amarelão comoveu a todos com sua história e surpreendeu até mesmo a veterinária com a recuperação dele.

Para uma rápida recuperação, o cãozinho recebe também tratamento com acupuntura. Sua recuperação tem sido positiva e ele já começou a dar os primeiros passos.

“Ele é um cachorrão lindo! É muito bonito acompanhar a evolução dele, sem o auxílio das ONG’s e dos protetores essa história não seria possível. Ele é muito amoroso, tem uma personalidade muito engraçada. Quando ele começou a andar pelo gramado ele não queria saber de voltar ao canil, fazia corpo mole para eu não conseguir levantar ele”, lembra com emoção Natália.

A expectativa é de que quando receber alta ele seja adotado por uma família. Depois de tanto sofrimento ele precisará apenas de amor.

NÃO AO ABANDONO

Abandonar e maltratar animais são crimes previstos pela lei federal nº 9605/98, porém, a prática continua sendo realizada. É de extrema importância que a população tenha consciência de seu papel fiscalizador na tentativa de coibir atos de tamanha crueldade.