Exame detecta 80% dos casos de pré-eclâmpsia precoce

Quando o momento da maternidade chega, o que mais se espera é poder passar por uma gestação tranquila e saudável para conquistar o tão esperado sonho de completar a família. Para isso, é preciso prestar atenção aos sinais do corpo para garantir que tudo ocorra bem tanto para a mamãe como para o bebê.

Uma condição grave que atinge gestantes e puérperas, a pré-eclâmpsia é considerada uma causa importante de morte materna e fetal, e por esse motivo o diagnóstico precoce é extremamente importante para evitar futuras complicações. O quadro acontece devido a problemas no desenvolvimento dos vasos da placenta, levando a espasmos nos vasos sanguíneos, alterações na capacidade de coagulação do sangue e diminuição da circulação sanguínea.

De acordo com Dra. Cristiane Benati, médica da Clínica RMX pós-graduada em Medicina Fetal, os principais fatores de risco da doença são história prévia ou familiar de pré-eclâmpsia; hipertensão crônica, diabetes, obesidade, trombofilia, raça negra e estar grávida do primeiro filho.

“O exame ultrassonográfico realizado no primeiro trimestre, entre 11 e 14 semanas, com o estudo Doppler das artérias uterinas, associado a história clínica e a aferição da pressão arterial é capaz de rastrear cerca de 80% dos casos de pré-eclâmpsia precoce, e esse índice sobe para 90% quando também é utilizado o fator de crescimento placentário”, explica.

Segundo a profissional, uma vez aumentado o risco para a pré-eclâmpsia é possível a prevenção através do uso de medicação simples que será prescrita pelo médico obstetra de confiança da paciente. “Um exame simples feito com técnica adequada é capaz de prevenir complicações gestacionais, como a restrição de crescimento fetal, parto prematuro, além de salvar vidas”, alerta Dra. Cristiane.

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