Catanduva registra declínio no índice larvário do Aedes

Números em queda! A mais recente Avaliação de Densidade Larvária, ADL, revela que Catanduva apresentou declínio em relação à infestação do mosquito transmissor da dengue. Enquanto que em abril, o percentual ficou em 4,6%, agora em julho, chegou a 1,3%, número bem menor do que o visto na amostragem anterior. O estudo é feito pela Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (EMCAa) que está nas ruas em um trabalho incansável para eliminar os focos do mosquito.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a redução significativa no índice teve como fatores predominantes as campanhas de conscientização, as visitas de bloqueio e a nebulização. Todas fazem parte da rotina de trabalho das equipes. Apesar da boa notícia, Catanduva está em estado de alerta para a infestação do Aedes aegypti, tendo em vista que o percentual satisfatório determinado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, é de 1%.

O grande desafio do trabalho em campo é reduzir o alto número de residências fechadas à visitação. Durante a avaliação, os agentes de endemias vistoriaram 6.243 imóveis, sendo que 2.986 atenderam a visitação e outros 3.257 estavam fechados, no momento da inspeção.

“O setor tem mantido fortes ações em campo, trabalhando de forma intersetorialmente com as Secretarias de Obras e Meio Ambiente na limpeza da cidade. Também conta com a continuidade das visitas e mutirões de limpeza aos sábados e forte trabalho educativo de forma engajada e direcionada a diversos nichos da população, além da parceria com empresas e comércios”, destaca a pasta.

Dentre os principais criadouros encontrados nesta amostragem aparecem ralos internos e externos, bebedouro de animais, vasos de planta, lonas de plásticos e materiais inservíveis das residências vistoriadas.

CRIADOUROS NOS BAIRROS

As regiões com maior incidência de criadouros foram, 4 (2%), 3 (1,99%), 5 (1,37%), 1 (0,83%) e finalizando com a de nº 2 (0,5%). A Área 4, onde estão os bairros Jardim Alpino, Estrada da Jacuba, Loteamento Jorge Maud, Cidade Jardim e Jardim Paraíso, concentra o maior número de focos. Na sequência está a Área 3, que integra o Centro, Jardim Alpino, Agudo Romão, Aeroporto, Vila Rodrigues, Vila Amêndola, Parque Joaquim Lopes e Loteamento Miguel Elias.

DISK-DENGUE

Com o relatório, a EMCAa fará novo cronograma de combate e controle do Aedes aegypti. Denúncias devem ser realizadas pelo telefone (17) 3531-9200.