Café Minuto – Onde e caipirinha foi inventada

VEIO PARA FICAR – Pode por as barbas de molho, se não tem põe o cabelo, se é careca põe o pé, mas as evidencias indicam que é cada vez maior a probabilidade do corona ficar por aqui e se tornar endêmico. Ele se deu bem, já infectou mais de 34 milhões de pessoas no mundo, quase 24 milhões se safaram dele, e causou mais de 1 milhão de mortes. Está adorando!. Com a chegada da vacina ele pode perder força, mas pode causar miniepidemias em alguns lugares e teremos que aprender a controlar. Quem diz que é possível uma endemia é Nancy Belle professora da Unifesp – Universidade Federal de S. Paulo, consultora da SBI – Sociedade Brasileira de Infectologia e da OPAS – Organização Pan Americana de Saúde e é considerada uma das maiores especialistas no Brasil do novo coronavirus. Você acha que vou discordar dela?

DINHEIRO NO RALO – É duro saber que a gente dá um duro danado para ganhar dinheiro e parte dele vai para o ralo. Esse ralo é as obras públicas do governo, que suga nosso suado dinheirinho.  Para começar, 3 em cada 4 obras têm irregularidades. Há 22 mil obras abandonadas e 1,6 mil inacabadas. Em 2017 o PAC completou 10 anos e apenas 2 das 10 maiores obras foram entregues. E as outras? Estão entre as 22 mil. Todas abandonadas ou incompletas com sobre preço em relação ao valor original. Algumas obras que sugaram nossa grana. Refinaria Premium no Maranhão consumiu 3,8 bi e foi abandonada. Segundo o TCU a obra tinha 98,4% de dar prejuízo, pois a Petrobrás ignorou e a obra continuou… E parou! Em 19 obras investigadas pela Lava-Jato foram constatados 162 bi de superfaturamento equivalente a 1 ano e meio do orçamento do MEC. Valor surrupiado da educação das crianças. Obras paralisadas se amontoam em prejuízos e superfaturamento. Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí, iniciado em 2008, 21,8 bi previsto e entrega em 2014. Adivinha se a obra foi entregue? Estão paradas desde 2105. Se um dia terminar custará “somente” 106,7 bi, segundo o TCU. Angra 3, obras iniciadas nos anos 80 ao custo de 12,5bi. Estão paralisadas até hoje, sem prazo para terminar. Um prejuízo de 30 milhões mensais ao nosso bolso. Refinaria Abreu e Lima, Pernambuco, 8,4 bilhões custo inicial, final 70 bi. É a refinaria mais cara do mundo e está inacabada. Belo Monte, custo inicial 13,8 bi, final 31 bilhões. Ferrovia Norte-Sul há 30 anos em construção. Claro que o a estimativa foi para os céus e lá ficou. O valor para termina-la será o quíntuplo do valor original para finalizar obras complementares. Esse é o nosso Brasil. Buá…buá…!

VAIDOSO – Entronélio gasta os tubos na compra um sapato novo. Chega em casa e fica andando pra lá e pra cá perto de Verenéia, sua mulher e ela nada de notar seu novo sapato. Para chamar sua atenção ele aparece só de cueca e continua a andar perto dela que continua a não notar nada. Ele então apela. Tira a cueca e anda nú. Verenéia por fim pergunta – Ficou doido?! O que você faz andando pelado de sapato pra lá e pra cá com esse pinto pendurado à mostra? Entronélio aproveita a deixa e responde – É que ele está olhando para meu sapato novo. Ela retruca – Porque você não comprou então um chapéu?

AGROAMBIENTAL – Os europeus metem a boca em nós por conta das queimadas na Amazônia. Tá! Quem sabe uma política mais rígida, com mais fiscalização e leis especiais seria melhor. Eles acham que somos destruidores do meio ambiente e de florestas. Mentira! Eles deveriam calar o bico, já destruíram suas florestas e vem palpitar aqui? O Brasil utiliza 7,8% do território para a agricultura, 21,2% para a pecuária para alimentar 210 milhões de bocas e 1 bilhão no mundo. Somos o maior exportador de alimentos do mundo. Utilizamos ainda 3,5% do território para nossas cidades e 1,2% para florestas replantáveis. E agora a cereja do bolo: 66,3% de nosso Brasil são florestas nativas. Isso representa uma área maior do que os 28 países da UE e mais 3,6 Noruegas. A França do nojento presidente Macri, que sempre dispara em nós porque estamos destruindo a Amazônia e é contra o acordo Mercosul/UE por causa disso, ocupa 60% de sua área para a agricultura e pecuária, nós ocupamos 29%. Com um detalhe: A França alimenta 67 milhões de bocas e nós…? Porque não olham para seu umbigo ao invés de nos criticarem? Os franceses são empertigados mesmo! Registre-se também que a maioria dos países utiliza entre 20 e 30% de seu espaço para a agricultura. A UE, que vive metendo o pau em nós, utiliza entre 45 e 65%. Pô! Calem a boca! A China usa 17,3% de sua área para a agricultura, a Índia 60,5%, os EUA 18,3%. Nós apenas 7,8%. É campeão! É campeão… Nesses 7,8% está incluso o vaso da minha casa onde planto manjericão.

ANTEPASSADOS – Os antepassados mais próximos de nós são os avós, e nem todos chegaram conhecê-los. Bisavós é raridade. De cada 10 pessoas 11 não conheceram. Esse um a mais é o que vai nascer e também não vai conhecê-los. Eu conheci todos meus avós e até uma bisavó. No entanto, sei de onde vieram e quem eram. E há pouco soube de um triavô, ou tataravô, Vicenzo De Sensi, que morava em Lamezia, Calabria, Itália, região de onde vieram os De Senzi, graças a um primo que esteve na região procurando as origens Senzianas. Os outros triavós moraram na Itália, acredito, e também Espanha. Têm mais antepassados? Quem eram? Sabe quantos ancestrais temos? Comecemos com nossos pais, 2. Avós 4 – Bisavós 8 – Triavós 16 – Tetravós 32 – Pentavós 64 – Hexavós 128 – Heptavós 256 – Octavós 512 – Eneavós 1024. E chegamos a nossa 11º. Geração – Decavós 2048. Total de 4094 ancestrais em aproximadamente 300 anos antes de nascermos. De onde vieram? Quantas lutas travaram? Por quanta fome passaram? Quantas guerras viveram? Quantas dificuldades nossos antepassados enfrentaram e sobreviveram até nascermos? Quanta força, coragem, determinação, estímulo, amor, alegria… herdamos deles? Um legado que nos deixaram para viver, hoje muitíssimo mais fácil que há 300 anos. Quanta força e coragem para sobreviver cada um deles tiveram para que hoje estejamos aqui, vivos! Nós só existimos graças a tudo o que eles enfrentaram. Você parou para pensar? Honre cada um de seus antepassados! Honre a vida! E seja grato a eles.

OS DEZ MAIS – Quer saber quem são os 10 mais ricos do Brasil? Bom, mesmo que você não queira vou contar assim mesmo. Tem gente curiosa que quer saber. Então lá vai. 1º. Joseph Safra, dono do Banco Safra – 119, 08 bilhões de reais. 2º. Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, Kraft Heinz… e investimentos – 91 bilhões, perdeu esse ano o posto para o Safra. 3º. Eduardo Saverim, co- fundador do Facebook – 68,12 bilhões. 4º. Marcel Teles, sócio de Lemann – 54,08 bi. 5º. Carlos Alberto Sicupira, o outro sócio de Lemann – 42,64 bi. 6º.     Alexandre Behering, estreando na lista dos 10 mais, é investidor – 34,32 bilhões. 7º. André Esteves, outro estreante, esse do setor financeiro, mas é difícil falar com ele. Quem o procura recebe sempre a informação de que ele “esteves” e saiu. – 24,96 bilhões. 8º. Luisa Trajano, dona da Magalu – 24 bi. 9º. Ilson Mateus, mais um estreante na lista, dono de uma rede de lojas no Norte/Nordeste – 20 bilhões. 10º. Luciano Hang, o mais conhecido, dono da Havan – 18,72 bilhões. Me sacanearam! Publicaram só os 10 mais ricos. Eu estou em 11º. e fiquei de fora.

Aposta – Marangalha, morena linda, Jabotréia, loira mais linda, estão vendo o Jornal da Globo. Um homem ameaça pular do 18º. Andar. Bombeiros, público, comoção geral! Um bombeiro tenta chegar perto. Suspense!! O cara pede para ele não se aproximar. Marangalha diz a Jabotréia – Aposto 100 paus que ele vai se jogar. Jabo topa – Ok! Está apostado. Nisso o bombeiro tenta segurar o maluco e ele se joga. – Você ganhou, diz Jabo. – Bem, não posso aceitar, fala Marangalha. Eu vi o Jornal Nacional e sabia que ele ia pular. Jabotréia – Eu também vi. Mas achei que ele não seria estúpido de pular novamente. 

MUSEU – Foi inaugurado um museu em que pode se comer todo seu acervo. Estranho, né?! Que raio de museu é esse? Há… hááá!!! É o museu do chocolate! Pode ter um museu melhor? Mas aviso: é para poucos, como tudo que é bom. Acaba de ser inaugurado na Suíça o “Lindt Home Of Chocolate”, o maior museu de chocolate do mundo. Lindt todos (ou quase) conhecem, marca suíça de chocolates pra lá de deliciosos. O museu fica anexo a sua fábrica que está a 20 minutos de Zurique. Logo na entrada há uma suntuosa fonte com 9 metros de altura abastecida com 1.500 quilos de chocolate. Na frente tem um aviso: é proibido mergulhar. O museu conta a história do chocolate até o momento que conquistou a Europa, e aos avançados processos de produção da Lindt e de outros fabricantes suíços. Claro que dá vontade de devorar chocolates. Mas… Calma! Chegaremos lá. O museu é voltado para experiências sensoriais contando fatos curiosos sobre o chocolate e sua importância cultural, como também… Proporciona degustações! Viva!!! Chegamos! Vamos se empanturrar de Lindt. Para os fã…náticos, e possível fazer seu próprio chocolate com a ajuda de um professor chocolateiro. Claro que não é de graça.  Para combinar o museu tem a maior loja de chocolates do mundo, com 500 m2 e todos os produtos da Lindt à venda. Há também um Café com delicias como sorvete e Waffer cobertos com chocolate. Huuumm!

GRAMÁTICA – Sabe que eu faltei na aula no dia que a professora ensinou como usar os 4 porquês da vida. Que são dois na verdade: por que e porque, mas dois não têm acento e dois têm! Eu só uso porque sem acento. E porque só esse? Porque acho mais fácil. Esse porque é o porque mais usado, ninguém questiona por que está errado.  Poucos podem dizer qual é o porque correto, por que não sabem. Recebi um post de um amigo mostrando quando utilizar porque e por que, com e sem acento. Senta aí para aprender os porquês, por que não vou publicar mais. 1. Por que separado é usado em perguntas: por que tem gente que não acredita em fatos provados? Porque junto é usado em respostas: porque quem não acredita em fatos é avariado. Por quê separado com acento é usado no final de perguntas: Todo mundo sabe que quem não acredita em fatos provados é avariado. Mas por quê? Porquê junto com acento é usado quando estiver substantivado. Se não souber o que isso significa use quando a palavra puder ser substituída por a “razão”. Um cara avariado pode causar incomodo aos outros procurando mostrar que é normal. É o porquê (a razão) dessa atitude. Agora usarei todos os porques. E se eu tiver dúvidas dos porquês ou por ques vou ver o texto para descobrir qual porque estou errando. Mas não é porque escrevi isso que virei um expert em porque. Vou enfrentar muitos porque e por que na vida ainda!  Bom, agora chega de tanto porque!

CLAQUETE DO FLÁVIO – Vamos hoje de cinema francês, que ao lado do cinema italiano são os melhores da Europa com grandes diretores. François Truffaut, também ator, produtor e roteirista foi um ícone do cinema do século XX. Partiu cedo, 52 anos. Deixou 25 filmes memoráveis, um deles, Noites Americanas, de 1973, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro com mais 3 indicações: melhor diretor, roteiro e atriz coadjuvante. O filme conta os percalços de um diretor, o próprio Truffaut como ator, para fazer seu filme. Uma Metalinguagem, o filme dentro de um filme. Durante as filmagens surgem problemas para o diretor. Imprevistos, atores com o ego inflado, problemas de bastidores, soluções improvisadas, como o roubo de um vaso do hotel onde estão hospedados os atores, para compor um cenário. Ator e atriz principais que tem um caso, mas ela não leva adiante. O ator com ciúme conta ao marido dela que invade o set de filmagem, enquanto o ator ameaça abandonar as filmagens. Uma atriz decadente esquece as falas quando bebe, outra acaba de se recuperar de um colapso nervoso. Elenco: François Truffaut, Jacqueline Bisset belíssima, dois Jean-Pierre, o Léaud e o Aumont, Valentine Cortese, Alexandra Stewart. Disponível no You Tube e em streaming nas plataformas digitais. Um filme que me dá saudade!

CAIPIRINHA – Sabia que a caipirinha foi “inventada” em Santos? Nem eu sabia! Desde 1534 que se produz em Santos uma cachaça de qualidade quando foi construído o 3º. Engenho do Brasil, o Engenho dos Erasmos, que é o único do Brasil em que as ruínas ainda estão lá. Porém, a cachaça usada na caipirinha não foi de Santos. Nos anos 50, havia uma excelente cachaça artesanal, envelhecida em tonéis de carvalho, produzida num Engenho local, a Morrão. E não foi ela a utilizada para a caipirinha. Era uma cachaça amarelada, muito nobre para ser misturada com limão e gelo, ideal para ser tomada pura. Por essa época, em Santos, a “branquinha”, cachaça industrializada iniciou suas vendas: Tatuzinho, Velho Barreiro, 3 Fazendas e Pirassununga. Elas eram originárias de Piracicaba, interior de S. Paulo, e ficaram conhecidas como cachaça caipira. Pois foi com elas que alguém teve a ideia de misturar limão, gelo e açúcar. Como era feita com a cachaça caipira, foi batizada de Caipirinha. Agradou de cara e a caipirinha se popularizou rapidamente passando a ser tomada em qualquer lugar de Santos e do litoral. Desde barracas de praia a botecos, a locais sofisticados como o internacional Parque Balneário, local da elite e de turistas endinheirados, Cassino Atlântico e restaurantes famosos tomava-se caipirinha preparada com a popular “branquinha”. Em 1961 eu morava em Santos e garanto todas as barracas de praia preparavam caipirinhas! Logo ela subiu a serra, chegou a S. Paulo, interior e tomou conta do Brasil. Compreende-se o sucesso: saborosa, representa a nossa brasilidade: cachaça, limão, gelo e açúcar. Vai uma aí?

MUITO FÁCIL – Desconfie quando está muito fácil. Eteviréia, 6o anos, bonita, bem arrumada, puxa conversa com Alfelho que está sentado numa mesa próxima a ela. Papo vai, papo vem e o assunto chega ao sexo. Nas entrelinhas ela sugere uma transa. Claro que Alfelho topa. E aí está o perigo! Eteviréia sugere um sexo a três, tipo mãe e filha. Uau! Exclama ele. Topa na hora, pensando que tirou a sorte grande. Ela diz que teria de ser em sua casa, se não teria problema. – Claro que não! Diz Alf. Então vão para a casa dela. Chegando lá, ao entrarem, Eteviréia grita – Mãe cheguei!

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